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hipofosfemia

Hipofosfemia é a condição em que o fosfato sérico está abaixo do normal. Em adultos, o fosfato sanguíneo normal costuma ficar entre 2,5 e 4,5 mg/dL (0,81–1,45 mmol/L). A hipofosfatemia é definida quando o fosfato no sangue é inferior a 2,5 mg/dL, sendo mais grave quando desce abaixo de 1,0 mg/dL. A gravidade da deficiência pode correlacionar-se com a presença de sintomas clínicos.

As causas são diversas e costumam ser categorizadas em três grupos principais: inadequada ingestão ou absorção

Os sintomas refletem a deficiência de ATP e podem incluir fraqueza muscular, disfunção respiratória por fraqueza

O diagnóstico envolve dosagem de fosfato sérico, juntamente com cálcio, magnésio e função renal. A avaliação

O tratamento depende da etiologia e da gravidade. Pode incluir reposição de fosfato oral ou intravenoso, além

intestinal
(malnutrição,
alcoolismo,
deficiência
de
vitamina
D,
uso
de
antiácidos
que
prendem
fósforo,
reposição
inadequada
de
fósforo
na
alimentação
ou
na
nutrição
parenteral/enteral);
redistribuição
intracelular
(refeeding
syndrome
após
desnutrição,
administração
de
insulina
em
tratamentos
de
hiperglicemia,
catabolismo
intenso);
e
perda
renal
de
fósforo
(aumento
da
excreção
urinária
por
hiperparatireoidismo,
doenças
renais
tubulares
como
o
síndrome
de
Fanconi,
uso
de
diuréticos
ou
de
certos
medicamentos
que
reduzem
a
reabsorção
proximal
do
fósforo).
dos
músculos
respiratórios,
confusão
ou
irritabilidade,
dor
óssea
e,
em
casos
crônicos,
osteomalácia
em
adultos
ou
raquitismo
em
crianças.
Hemólise,
weakeness
leucocitária
e
complicações
neuromusculares
também
podem
ocorrer
em
deficiências
significativas.
da
excreção
urinária
de
fosfato
(fepto)
ajuda
a
distinguir
entre
causas
renais
e
não
renais.
Em
estados
como
a
reintrodução
de
nutrição,
o
monitoramento
frequente
de
fosfato,
potássio
e
magnésio
é
essencial.
do
manejo
da
condição
subjacente
(por
exemplo,
suplementação
de
vitamina
D
se
houver
deficiência,
correção
de
desequilíbrios
de
cálcio/magnésio,
tratamento
de
deficiência
renal
tubular).
Em
situações
graves,
a
reposição
é
feita
de
forma
lenta
e
monitorada
para
evitar
complicações
como
hipocalcemia
e
calcificações.
A
prevenção
envolve
monitoramento
de
pacientes
de
alto
risco
(malnutrição,
álcoolismo,
refeeding,
uso
de
certos
fármacos)
e
ajuste
cuidadoso
da
reposição
de
fósforo
durante
a
reintrodução
nutricional.