radônio222

Radônio-222, também conhecido como radônio-222, é um gás nobre radioativo e um isótopo do radônio. Ele é produzido no decaimento do urânio-238, mais precisamente pelo decaimento alfa do radial-226, e ocorre naturalmente no solo e nas rochas. Por ser gasoso, incolor e sem cheiro, o radônio pode migrar do solo para o ambiente interno, acumulando-se em atmosferas fechadas conforme a emanção e a ventilação.

O radônio-222 possui uma meia-vida de aproximadamente 3,8 dias e decai por emissão de partícula alfa para o polônio-218. A energia da partícula alfa é de cerca de 5,6 MeV. Como o isótopo é gasoso, ele se dispersa com o ar; os produtos de decaimento que o acompanham podem aderir às vias respiratórias quando inalados, contribuindo para a dose recebida pelos pulmões.

A exposição a níveis elevados de radônio-222 é reconhecida como risco à saúde, sendo a segunda principal causa de câncer de pulmão após o tabagismo. O risco depende da concentração no ar (medida em becquerels por metro cúbico, Bq/m³) e do tempo de exposição. As diretrizes variam por país; muitas autoridades recomendam mitigação quando a radiação aromática interna excede intervalos de cerca de 100–300 Bq/m³, com metas típicas em torno de 100 Bq/m³ ou 148 Bq/m³ (equivalente a 4 pCi/L) em alguns regulamentos.

A medição utiliza detectores de curto prazo (cartuchos de carvão ativo, tiras de rastreamento) e monitoramento de longo prazo (rastreamento alfa, monitores eletrônicos). A mitigação foca na redução de entradas do radônio e no aumento da ventilação, incluindo selagem de cracks, uso de sistemas de depressurização sob o contrapiso e vaporâmbar radônio.

Radônio-222 é discutido amplamente no contexto de radioatividade ambiental e saúde pública, sendo um dos vários isótopos de radônio resultantes da cadeia de decaimento do urânio.