Nanismo

Nanismo é o conjunto de condições médicas caracterizadas por estatura muito abaixo da média. Em termos clínicos, refere-se a uma altura significativamente menor do que a média para a idade e o sexo, frequentemente associada a alterações estruturais dos ossos que afetam o crescimento. O nanismo pode ser proporcional, com tronco e membros relativamente curtos de forma uniforme, ou desproporcional, com encurtamento mais pronunciado de braços e pernas.

A forma desproporcional é a mais comum; a acondroplasia é a causa mais frequente entre elas, causada por mutação no gene FGFR3. Outras condições desproporcionais incluem hipocondroplasia e algumas displasias esqueléticas autossômicas dominantes. O nanismo proporcional pode resultar de deficiência de hormônio de crescimento ou de síndromes genéticas como Turner. Muitas condições são congênitas e presentes desde o nascimento, mas a velocidade do crescimento pode variar.

Diagnóstico: envolve avaliação clínica e de crescimento ao longo do tempo, medições regulares de estatura, radiografias para caracterizar padrões ósseos e, quando indicado, testes genéticos para confirmar a etiologia.

Tratamento: não há cura e o manejo é multidisciplinar, visando reduzir desconfortos, prevenir complicações e melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida. Pode incluir fisioterapia, órteses, monitoramento de apneia do sono, avaliação auditiva e visual, saúde dental e ortopedia. Em alguns casos, a terapia de reposição de hormônio de crescimento é indicada; cirurgias podem corrigir deformidades ou aliviar compressões. Acessibilidade, educação e suporte psicossocial são componentes importantes do cuidado.

Prognóstico e sociedade: a expectativa de vida varia com a etiologia, mas muitas pessoas com nanismo podem ter vida plena. Desafios sociais, preconceitos e barreiras de acessibilidade podem impactar participação e bem-estar; organizações de pacientes promovem conscientização, direitos e inclusão.

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