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autossômicas

Autossômicas refere-se aos genes localizados nos autossomos, os cromossomos não sexuais. Nos seres humanos, os autossomos vão do par 1 ao par 22, e as características ou doenças associadas a esses genes podem ser herdadas independentemente do sexo. Em contraste com os genes ligados aos cromossomos sexuais (X e Y), as heranças autossômicas costumam afetar homens e mulheres com frequência semelhante, embora influências hormonais ou fenotípicas possam modular a expressão em alguns casos.

As formas mais comuns de herança autossômica são dominante e recessiva. Na herança autossômica dominante, apenas

Na herança autossômica recessiva, é necessária a presença de duas cópias mutadas. Normalmente os pais são portadores

Exemplos comuns incluem doenças autossômicas dominantes, como doença de Huntington e síndrome de Marfan, e doenças

uma
cópia
de
uma
mutação
em
um
alelo
é
suficiente
para
manifestar
a
característica
ou
doença.
A
transmissão
tende
a
ocorrer
de
forma
vertical
na
família,
com
indivíduos
afetados
frequentemente
tendo
um
progenitor
afetado.
O
risco
de
transmitir
a
mutação
aos
filhos
é
de
aproximadamente
50%
se
um
dos
pais
for
heterozigoto,
e
a
penetrância
e
a
idade
de
início
variam
entre
as
condições.
assintomáticos.
O
risco
de
um
filho
ser
afetado
é
de
cerca
de
25%
em
cada
gestação
quando
ambos
os
pais
são
portadores;
a
probabilidade
aumenta
em
casais
relacionados.
Pode
haver
indivíduos
homozigotos
para
a
mutação
ou
portadores
heterozigotos.
autossômicas
recessivas,
como
fibrose
cística,
anemia
falciforme
e
fenilcetonúria.
Muitos
traços
autossômicos
também
podem
ser
multifatoriais
ou
decorrentes
de
mutações
de
novo,
não
seguindo
estritamente
padrões
mendelianos
simples.
O
estudo
de
herança
autossômica
é
central
para
diagnóstico,
aconselhamento
genético
e
avaliação
de
risco
familiar.