monoclonais

Os anticorpos monoclonais são proteínas de memória produzidas por um clone único de células B ou por tecnologia de DNA recombinante. Eles reconhecem de forma específica um único antígeno ou epítopo, oferecendo alta especificidade para diagnóstico e tratamento.

Produção: originalmente obtidos por hibridomas criados pela fusão de células B imunizadas com células de mieloma; hoje, a produção ocorre principalmente em linhagens de mamíferos (por exemplo, células CHO) com técnicas de DNA recombinante. Os anticorpos podem ser murinos, quiméricos, humanizados ou totalmente humanos, para reduzir reações imunes.

Mecanismo de ação e aplicações: atuam bloqueando sinais de receptores, neutralizando toxinas ou vírus, marcando células para destruição por mecanismos como citotoxicidade mediada por células dependente de complemento. Eles são amplamente usados em oncologia (p. ex., trastuzumabe, rituximabe), doenças autoimunes (adalimumabe, infliximab) e infecções (alguns anticorpos para vírus). Também podem ser conjugados com toxinas, radiofármacos ou fármacos citotóxicos.

História e regulação: a técnica de hibridoma foi desenvolvida por César Milstein e Georges Köhler em 1975. O primeiro anticorpo monoclonal terapêutico foi aprovado na década de 1980. Atualmente existem regulações por agências como FDA e EMA; biossimilares são comuns para anticorpos humanos.

Considerações: vantagens incluem alta especificidade; desvantagens incluem custo, possíveis reações de infusão e imunogenicidade. Em resumo, anticorpos monoclonais constituem uma classe-chave de bioterapias modernas.