Imobilidade

Imobilidade é o estado de ausência ou restrição de movimento, podendo afetar uma parte do corpo ou o corpo inteiro. O termo é utilizado em medicina, fisiologia e na linguagem cotidiana para indicar limitação de mobilidade física. A imobilidade pode ser temporária, decorrente de dor aguda, repouso após cirurgia ou uso de dispositivos de imobilização, ou permanente, em consequência de lesões graves ou doenças degenerativas.

Em contextos clínicos, distingue-se entre imobilidade funcional (capacidade de se deslocar com apoio ou com auxílio de dispositivos) e imobilidade absoluta (inatividade total). Suas causas incluem trauma ortopédico, fraturas, cirurgias, doenças neurológicas (acidente vascular cerebral, lesões medulares, neuropatias), patologias musculoesqueléticas dolorosas, além de condições sistêmicas que induzem fraqueza ou fadiga. A imobilização deliberada de membros, com gesso, talas ou órteses, também é uma forma comum de imobilidade temporária.

Consequências clínicas importantes incluem atrofia muscular, diminuição da mobilidade, perda de densidade óssea, alterações na circulação venosa, ulcerações por pressão, pneumonia associada à imobilidade e maior risco de tromboembolismo. A imobilidade prolongada aumenta o risco de quedas, dependência funcional e diminuição da qualidade de vida, especialmente em idosos.

Gestão e melhoria da mobilidade envolvem mobilização precoce sempre que possível, fisioterapia e exercícios orientados, uso de órteses ou dispositivos de apoio, controle da dor, nutrição adequada e prevenção de complicações (cuidados com pele, reposicionamento periódico, higiene respiratória). Em contextos sociais, programas de reabilitação e acessibilidade visam manter ou recuperar autonomia e participação na vida cotidiana.