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extradição

A extradição é o mecanismo pelo qual um Estado entrega a outra jurisdição uma pessoa situada em seu território para fins de julgamento ou cumprimento de pena, com base em tratado internacional, acordo bilateral ou norma de direito interno. Ela se distingue de medidas como deportação ou expulsão, que visam apenas a remoção de alguém do território, não a entrega para responsabilização penal.

A base legal da extradição costuma depender de tratados bilaterais ou multilaterais e, em muitos sistemas,

O processo de extradição envolve uma autoridade competente que recebe o pedido, avalia admissibilidade e fundamentação,

Existem limites e salvaguardas: muitos ordenamentos proíbem a extradição quando há risco real de violação de

de
normas
de
direito
interno
que
autorizam
o
procedimento.
Em
geral,
vigora
o
princípio
da
dupla
tipicidade
(dual
criminality),
segundo
o
qual
o
crime
pelo
qual
se
solicita
a
extradição
deve
ser
crime
em
ambos
os
Estados;
porém,
há
exceções
para
crimes
gravíssimos
ou
quando
a
prática
é
proibida
por
tratados.
A
lista
de
delitos
extraditados,
bem
como
as
exceções
(crimes
políticos,
crimes
militares,
crimes
com
motivação
religiosa
ou
genocídio,
entre
outros),
varia
conforme
o
acordo
entre
os
países.
e
pode
assegurar
a
defesa
do
requerido.
Em
muitos
sistemas,
há
etapas
judiciais
para
revisão
da
decisão,
bem
como
garantias
processuais,
prisão
provisória,
e
prazo
para
apresentação
de
provas.
A
cooperação
entre
autoridades
técnicas,
judiciárias
e
diplomáticas
é
comum,
incluindo
solicitações
de
provas,
garantias
de
devido
processo
e,
quando
aplicável,
watchlists
ou
notificações
internacionais.
direitos
humanos,
tortura,
pena
de
morte
ou
perseguição,
e
podem
recusar
a
extradição
de
nacionais,
salvo
se
aceitarem
ser
julgados
no
território
requerente.