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estrogênios

Estrogênios são hormônios esteroides responsáveis pela regulação do desenvolvimento e funcionamento do aparelho reprodutor feminino, bem como por efeitos em outros tecidos. As principais formas em humanos são o estradiol (E2), o estrona (E1) e o estriol (E3). O estradiol é a forma mais potente e predominante em mulheres em idade reprodutiva, enquanto o estrona se torna mais importante após a menopausa e o estriol é produzido principalmente durante a gravidez pela placenta. Além dos ovários, tecidos como a placenta, o tecido adiposo e, em menor medida, as glândulas adrenais e os testículos também produzem estrogênios.

A biossíntese ocorre a partir de androgênios pela ação da aromatase (CYP19A1). Em mulheres, a produção ovariana

Os efeitos biológicos ocorrem principalmente por meio de receptores estrogênicos, ERα e ERβ, que funcionam como

Aplicações clínicas incluem medicamentos à base de estrogênio para reposição hormonal na menopausa e contraceptivos combinados

depende
do
eixo
hipotálamo-hipófise
(FSH
e
LH):
a
FSH
estimula
a
aromatase
nas
células
foliculares
para
converter
androgênios
em
estradiol;
a
LH
atua
nas
Theca
cells
para
gerar
precursores.
Na
menopausa,
a
principal
fonte
de
estrogênio
é
a
aromatização
de
andrógenos
no
tecido
adiposo.
Os
estrogênios
também
podem
ser
sintetizados
em
locais
extracológicos,
como
o
cérebro,
em
menor
escala.
fatores
de
transcrição
(via
vias
gênicas)
e,
adicionalmente,
por
vias
rápidas
não
gênicas
mediadas
por
receptores
de
membrana
como
GPER.
Eles
regulam
genes
associados
ao
desenvolvimento
dos
órgãos
sexuais
femininos,
ao
ciclo
menstrual,
à
proliferação
endometrial,
à
saúde
óssea,
ao
metabolismo
lipídico
e
à
função
cardiovascular,
entre
outros.
com
progestagênio.
O
uso
de
estrogênios
está
associado
a
benefícios
e
riscos,
como
hipertrofia
endometrial,
tromboembolismo
e
maior
risco
relativo
de
certos
cânceres,
com
variações
conforme
dose,
via
de
administração
e
composição.