eletroímãos

Eletroímãos, frequentemente grafados eletroímãs, são dispositivos que produzem um campo magnético através da passagem de corrente elétrica por uma bobina enrolada em torno de um núcleo de ferro macio. Quando a corrente está ligada, o núcleo magnético se saturará e cria uma força de atração entre o eletroímã e objetos ferrosos; ao interromper a corrente, o campo se dissipa e o objeto é liberado.

Princípio de funcionamento e construção: a corrente elétrica circula pela bobina, gerando um campo magnético ao redor do enrolamento. O núcleo de ferro aumenta a permeabilidade e concentra o fluxo magnético, aumentando a força de atração. A intensidade do campo e, portanto, a força de retenção, depende da corrente, do número de espiras e das características do núcleo. Eletroímãs podem ser operados com corrente contínua para ter retenção estável ou com corrente variável para controle de força. Modelos com núcleo ferromagnético macio oferecem maior força de retenção, enquanto versões sem núcleo são usadas quando se busca menor peso ou resposta rápida.

Tipos e aplicações: existem eletroímãos de várias configurações, incluindo dispositivos de retenção (holding), solenóides para atuadores, e eletroímãos de bancada para fixação de peças durante operações manufatureiras. Principais usos incluem sistemas de automação e robótica, emissão de relés mecânicos, controle de válvulas e máquinas de manuseio de materiais para paletização ou separação de metais ferrosos. Em medicina e pesquisa, magnetismos mais complexos são empregados em aplicações específicas, como sistemas de diagnóstico, mas nem todos os eletroímãos são adequados para tais contextos.

História: o conceito remonta ao século XIX, com contribuições de inventores como William Sturgeon e outros pioneiros do electromagnetismo. Desde então, os eletroímãos tornaram-se componentes ubiquos na engenharia, devido à sua capacidade de ligar e desligar forças magnéticas com rapidez e controle.