Linhaça

Linhaça, também conhecida como sementes de linhaça, refere-se às sementes da planta Linum usitatissimum. Amplamente consumida como alimento e usada para extração do óleo de linhaça, apresenta-se em diferentes formas: inteiras, moídas (linhaça moída) e óleo. As sementes podem liberar mucilagem ao serem hidratadas, o que as torna úteis como espessante em receitas.

Composição: é rica em fibras alimentares, proteínas e ácidos graxos ômega-3 (ALA). Também contém lignanos, fitoestrógenos com potencial efeito antioxidante. A linhaça moída facilita a digestão e a absorção de nutrientes; sementes inteiras podem atravessar o trato gastrointestinal sem serem digeridas, reduzindo a disponibilidade de seus nutrientes.

Usos culinários: a linhaça pode ser adicionada a iogurte, cereais, smoothies, pães e bolos, ou usada como espessante em mingaus. Para substituir um ovo em receitas veganas, pode-se combinar 1 colher de sopa de linhaça moída com 3 colheres de sopa de água e deixar formar gel. O óleo de linhaça é usado principalmente frio em molhos e saladas, pois o aquecimento pode oxidar seus ácidos graxos.

Saúde e segurança: há evidências de que o consumo regular de linhaça pode reduzir o LDL e auxiliar no controle glicêmico, além de favorecer a função intestinal, mas os resultados variam. O armazenamento deve ser refrigerado após aberto para evitar ranço; o consumo excessivo pode aumentar calorias e, em algumas pessoas, causar desconforto gastrointestinal.

Produção: cultivada em regiões temperadas de clima frio; os maiores produtores globais incluem Canadá, Rússia, União Europeia, China e Índia. No Brasil, a produção ocorre principalmente no sul do país (Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina) para atender ao mercado interno.