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microencapsulação

Microencapsulação é um processo no qual um componente ativo (núcleo) é envolto por uma ou mais camadas externas (casca) para formar microcápsulas, com diâmetros típicos que variam de micrômetro a mil micrômetros. O objetivo é proteger o núcleo, controlar a liberação do ativo e facilitar o manuseio e a incorporação em sistemas de entrega.

Historicamente, o conceito ganhou impulso no século XX com o desenvolvimento de técnicas para encapsular aromas,

Materiais utilizados incluem núcleos como aromas, vitaminas, fármacos ou pesticidas, e cascas poliméricas decorrentes de polímeros

Entre as principais técnicas estão a coacervação, transformação de fases, extrusão, polimerização em interface, secagem por

Aplicações típicas abrangem alimentação (sabores, aromas, vitaminas), farmacêutica (liberação controlada de medicamentos), cosméticos (fragrâncias, ativos tópicos)

Vantagens incluem proteção contra degradação, masking de sabor/odor, melhoria da estabilidade e liberação controlada. Desafios incluem

Para caracterização, são avaliados a eficiência de encapsulamento, o tamanho e a distribuição das partículas, a

fármacos
e
ingredientes
sensíveis.
Hoje
a
microencapsulação
é
amplamente
utilizada
em
diversas
indústrias
devido
à
melhoria
da
estabilidade
física
e
química,
bem
como
da
liberação
controlada.
naturais
(gelatina,
alginato,
amidos)
e
sintéticos
(polietileno,
poliuretano,
polilactídeos).
A
escolha
depende
da
compatibilidade,
da
estabilidade
desejada
e
do
ambiente
de
aplicação.
spray
e
encapsulamento
por
complexação.
Essas
técnicas
geram
micropartículas
com
diferentes
perfis
de
liberação,
proteção
química
e
resistência
mecânica,
conforme
necessário.
e
agricultura
(pesticidas
de
liberação
lenta).
Em
química
e
indústria,
a
microencapsulação
também
serve
para
melhorar
a
estabilidade
de
reagentes
sensíveis.
custo,
escalabilidade,
compatibilidade
entre
núcleo
e
casca,
e
necessidade
de
avaliação
regulatória
e
de
segurança
conforme
o
uso
previsto.
morfologia,
o
perfil
de
liberação
e
a
estabilidade
térmica.
Técnicas
comuns
incluem
microscopia,
SEM,
DSC,
FTIR
e
ensaios
de
liberação
in
vitro.