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esencialismo

Esencialismo é uma posição que sustenta que certos objetos, categorias ou seres possuem uma essência — um conjunto de propriedades essenciais que determina sua identidade. Segundo essa visão, as coisas são definidas por características estáveis e indispensáveis, diferenciando o núcleo de uma coisa de suas propriedades acidentais, que podem variar sem alterar a sua natureza. A ideia tem raízes na filosofia antiga, com Platão e Aristóteles, e foi desenvolvida em diferentes tradições metafísicas e científicas ao longo dos séculos.

Na filosofia contemporânea, o essencialismo é discutido em relação à identidade, às espécies, às propriedades naturais

Em ciências humanas e sociais, o essencialismo pode se referir à crença de que traços, capacidades ou

Na educação, o essencialismo curricular defende o ensino de conhecimentos centrais e conteúdos considerados fundamentais, com

e
ao
modo
como
classificamos
o
mundo.
Ele
costuma
contrastar
com
perspectivas
como
o
nominalismo,
que
nega
essências
universais,
e
com
visões
que
enfatizam
a
historicidade
e
a
construção
social
do
significado.
Críticas
apontam
que
a
noção
de
essência
pode
ser
imprecisa,
empiricamente
difícil
de
sustentar
e,
às
vezes,
funcionalmente
conservadora.
identidades
de
grupos
—
como
gênero,
raça
ou
etnia
—
são
inerentes
e
imutáveis.
Essa
visão
tende
a
simplificar
a
diversidade
humana,
sustentar
estereótipos
e
justificar
discriminação;
é
frequentemente
contrastada
com
abordagens
constructivistas
e
contextualistas.
ênfase
em
instrução
direta,
disciplina
e
transmissão
de
uma
base
cultural
compartilhada.
Embora
tenha
sido
associado
a
eficiência
e
domínio
de
habilidades
básicas,
críticas
destacam
que
pode
restringir
a
curiosidade,
a
criatividade
e
a
resposta
a
diferentes
estilos
de
aprendizagem.