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universais

Universais são entidades abstratas que podem ser atribuídas a várias coisas particulares. Eles explicam por que diferentes objetos compartilham certas propriedades, como a cor vermelha, a qualidade de ser animal ou a forma triangular. Em debates filosóficos, os universais costumam ser juxtapostos aos indivíduos (ou particularizações) e à questão de sua existência e origem.

Existem várias respostas históricas à problemátiva dos universais. O realismo platônico sustenta que universais existem independentemente

Além da metafísica, o termo aparece na lógica, com quantificadores universais (por exemplo, "para todo x"), que

das
coisas
concretas,
em
um
reino
separado
de
formas
perfeitas
das
quais
as
instâncias
do
mundo
participam.
Aristóteles
rejeita
a
independência
metafísica
dos
universais,
afirmando
que
eles
existem
apenas
nas
coisas,
como
propriedades
comuns
que
elas
compartilham,
sem
existir
separadamente.
Na
scolástica,
Tomás
de
Aquino
desenvolveu
uma
forma
de
realismo
moderado
que
sustenta
que
universais
existem,
mas
apenas
em
relação
às
coisas
e
à
mente,
não
como
entidades
independentes.
O
nominalismo
nega
a
existência
real
dos
universais,
afirmando
que
apenas
indivíduos
existem
e
que
os
termos
universais
são
nomes
ou
convenções
sem
referência
a
entidades
reais.
O
conceitualismo
defende
que
universais
existem
como
ideias
na
mente,
não
independentemente
nem
nas
coisas.
Métodos
contemporâneos
incluem
a
teoria
dos
tropos,
que
reduz
propriedades
a
mudanças
particulares,
e
formas
variadas
de
realismo
ou
nominalismo
que
discutem
o
status
ontológico
das
propriedades.
expressam
generalizações
sobre
indivíduos.
A
discussão
sobre
universais
continua
a
influenciar
filosofia
da
ciência,
semântica
e
teoria
da
linguagem,
mantendo-se
relevante
para
entender
como
classificamos
e
descrevemos
o
mundo.