distribuídas

Distribuídas, no contexto da tecnologia, refere-se a arquiteturas em que componentes de software, dados e serviços estão dispersos por várias máquinas conectadas em rede, que cooperam para oferecer uma visão única do sistema. Em contraste com soluções centralizadas, sistemas distribuídos visam distribuir carga, armazenar dados em múltiplos locais e manter funcionalidade mesmo diante de falhas parciais.

Características principais incluem concorrência e paralelismo, escalabilidade horizontal, tolerância a falhas e heterogeneidade de plataformas e locais geográficos. A consistência de dados pode variar entre forte e eventual, dependendo do modelo adotado, o que influencia latência e disponibilidade. O teorema CAP aponta trade-offs entre consistência, disponibilidade e particionamento de rede; em muitos casos, decisões de design priorizam disponibilidade e particionamento, com garantias de consistência ajustadas conforme necessário. Mecanismos de consenso, como algoritmos de Paxos ou Raft, são usados para manter estado compartilhado entre nós.

Tipos e componentes comuns incluem bancos de dados distribuídos, sistemas de arquivos distribuídos, serviços de mensagens, computação em nuvem, microserviços, processamento de fluxo e redes peer-to-peer. Esses sistemas são empregados em armazenamento de grandes volumes de dados, processamento paralelo, aplicações web de alta disponibilidade e soluções geograficamente distribuídas.

Desafios de projeto envolvem escolhas de modelo de consistência, manejo de falhas, particionamento de dados, latência, segurança e operações transacionais distribuídas. Entre as vantagens estão a escalabilidade, resiliência, disponibilidade e a capacidade de atuar em múltiplas regiões.