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contratualismo

Contratualismo é uma família de teorias morais e políticas que fundamenta princípios de justiça e conduta social em acordo entre indivíduos livres e iguais. Em geral, essas teorias distinguem entre contratos hipotéticos — acordos que racionalmente se imaginam feitos — e acordos reais ou justificações que poderiam ser aceitas por todas as pessoas afetadas pelas regras. O objetivo é explicar por que certas normas são justas ou legítimas a partir de uma base de consentimento ou de justificabilidade pública.

História e variantes: na tradição moderna, o contrato social aparece em Hobbes, que vê a vida no

Principais ideias: as normas são avaliadas pela capacidade de resistir a objeções de pessoas afetadas; o consentimento,

Críticas: entre as críticas estão a viabilidade de contratos entre todos os afetados, a plausibilidade de alcançar

estado
de
natureza
como
insegura
e
propõe
a
cessão
de
direitos
a
um
soberano
para
a
paz;
seguido
por
Locke
e
Rousseau,
que
desenvolvem
direitos
naturais
e
a
vontade
geral.
No
século
XX,
a
análise
contratual
é
reformulada
como
teoria
da
justiça
pelas
condições
de
aceitação.
Rawls
é
um
marco,
articulando
justiça
como
equidade
sob
um
véu
de
ignorância.
Scanlon
desenvolve
o
contratualismo
normativo,
centrado
na
ideia
de
normas
que
ninguém
razoavelmente
poderia
rejeitar.
Outros
autores,
como
David
Gauthier,
defenderam
versões
que
justificam
a
cooperação
por
meio
de
contratos
racionais
entre
indivíduos.
a
igualdade
de
barganha
e
a
proteção
de
direitos
básicos
são
centrais.
Os
métodos
incluem
imaginar
acordos
ou
condições
sob
as
quais
as
instituições
seriam
aceitas
e
justificáveis
a
todos.
acordos
realmente
justos,
o
risco
de
excluir
grupos
marginalizados
e
divergências
entre
contractarianismo
e
contractualismo
sobre
o
que
conta
como
justificação
moral.