caranguejos

Caranguejos são crustáceos decápodos que abrangem diversas espécies encontradas principalmente em ambientes costeiros, estuarinos e recifais. Em muitas regiões, o termo descreve diferentes grupos de caranguejos que vivem em rochas, manguezais, fundos arenosos ou recifes rasos. O corpo costuma apresentar uma carapaça rígida e pinças dianteiras adaptadas à defesa, à captura de alimento e à manipulação de objetos.

Anatomicamente, os caranguejos apresentam corpo relativamente curto e achatado, com exoesqueleto que passam por muda ao longo da vida. A alimentação é onívora: consomem algas, detritos e pequenos invertebrados, capturando presas com as pinças. Muitos são ativos na maré baixa, escavando tocas ou revirando o substrato para encontrar alimento.

Habitat incluem zonas intertidais, manguezais, praias, estuários e recifes rasos, com adaptações a variações salinas. A reprodução é sexuada: as fêmeas carregam ovos sob o abdômen até a eclosão, liberando larvas planctônicas que costumam passar por estágios como nauplius e zoea antes de se tornarem jovens caranguejos.

Ecologicamente, os caranguejos desempenham papéis importantes na cadeia alimentar, na aeração de sedimentos e na reciclagem de matéria orgânica. Do ponto de vista humano, constituem recurso pesqueiro relevante em muitas regiões, explorados de forma artesanal e, em alguns casos, criados em sistemas de aquicultura. Pratos de caranguejo são comuns em diversas culinárias costeiras.

Apesar de sua importância, muitas populações estão sujeitas à sobrepesca, poluição, degradação de habitats como manguezais e mudanças climáticas. Medidas de manejo, zonas de proteção, e práticas de pesca sustentável ajudam a conservar espécies e os ecossistemas associados.