Recompilação

Recompilação é o processo de gerar novamente binários a partir do código-fonte, geralmente após alterações no software. Em desenvolvimento de software, envolve transformar o código-fonte em executáveis, bibliotecas ou artefatos distribuíveis, assegurando que as mudanças estejam refletidas no produto final. Pode ocorrer de forma completa ou incremental.

Sob o ponto de vista de eficiência, a recompilação pode ser classificada como completa, em que todos os arquivos são recompilados, ou incremental, quando apenas os módulos alterados e seus dependentes são recompilados. A recompilação incremental depende de um sistema de build capaz de acompanhar dependências entre arquivos e de caches de compilação para evitar retrabalho.

Processo típico: configurar o ambiente de compilação, resolver dependências, compilar os módulos, vincular (link) os artefatos resultantes, testar e empacotar. Build systems como Make, CMake, Bazel, Gradle ou MSBuild orquestram esse fluxo, determinando quais arquivos precisam ser recompilados com base em deltas.

Condições importantes incluem a reprodutibilidade dos builds, gestão de dependências, controle de versões do compilador, e a consistência do ambiente (por exemplo, através de contêineres ou imagens de build). Mudanças de ABI, atualizações de bibliotecas ou opções de otimização podem exigir recompilação completa para evitar incompatibilidades.

Na prática, a recompilação é central ao desenvolvimento contínuo (CI/CD), integração de mudanças e distribuição de software. Erros comuns incluem dependências desatualizadas, falhas no cache de recompilação e configurações de build conflitantes entre plataformas.