artefatos

Artefatos são objetos produzidos ou modificados pelo ser humano, usados para compreender atividades passadas, tecnologias e formas de vida. Em arqueologia, eles são distintos de características não móveis, como estruturas de fogueiras ou fossas, que registram atividades humanas mas não são portáteis.

Exemplos incluem ferramentas de pedra, cerâmicas, itens de metal, joias, utensílios agrícolas, inscrições e obras de arte. A diversidade de artefatos reflete diferentes funções sociais, econômicas e culturais, bem como as tecnologias disponíveis em cada período.

A análise de artefatos envolve classificação por tipologia, sequenciação temporal e comparação entre sítios. Além disso, quando possível, utiliza-se datação absoluta, como carbono-14 para materiais orgânicos, ou métodos como dendrocronologia para madeira. A interpretação dos artefatos é integrada a dados stratigráficos, contextualização espacial e informações associadas, como iconografia ou residues químicos.

A preservação e a curadoria são cruciais: registro documental detalhado, conservação preventiva, acondicionamento adequado, proteção de sítios e de coleções, bem como considerações éticas sobre proveniência e repatriação. Medidas de conservação visam manter a integridade física dos artefatos e facilitar o acesso público e acadêmico, ao mesmo tempo respeitando a origem cultural.

Além da arqueologia, o termo também é usado em ciência de dados e tecnologia para denotar artefatos causados por instrumentos, processamento de aquisição ou compressão de imagens e vídeos, bem como artefatos digitais produzidos em ambientes computacionais.