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ortonormais

Ortonormais, no contexto da álgebra linear, refere-se a um conjunto de vetores que são, ao mesmo tempo, ortogonais entre si e de norma unitária. Em termos do espaço vetorial com produto interno, um conjunto {v1, v2, ..., vk} é ortonormal se <vi, vj> = 0 para i ≠ j e ||vi|| = 1 para todo i. No espaço real, o produto interno é o produto escalar usual; no espaço complexo, utiliza-se o produto interno com conjugação, de modo que <vi, vi> seja a norma ao quadrado de vi.

Uma base ortonormal é um conjunto ortonormal que também gera o espaço vetorial, ou seja, é uma

Interpretando os vetores como colunas de uma matriz Q, a propriedade ortonormal implica Q^T Q = I

Gram-Schmidt é um procedimento padrão para transformar um conjunto de vetores linearmente independentes em uma base

Exemplos simples: no R^2, as bases canônica e qualquer base obtida por uma rotação são ortonormais. Em

base.
Em
R^n,
uma
base
ortonormal
possui
n
vetores
linearmente
independentes
que
geram
R^n.
Projeções
de
vetores
sobre
uma
base
ortonormal
são
simplificadas:
as
coordenadas
de
um
vetor
em
relação
a
essa
base
são
apenas
os
coeficientes
das
projeções
sobre
cada
vetor
da
base,
obtidos
via
produtos
internos.
(ou
Q*
Q
=
I
no
caso
complexo),
o
que
implica
que
Q
é
ortogonal
(real)
ou
unitária
(complexa).
Consequentemente,
a
inversa
de
Q
é
Q^T
(ou
Q*),
preservando
comprimentos
e
ângulos,
e
qualquer
vetor
pode
ser
expresso
com
coordenadas
mínimas
na
base.
ortonormal,
mantendo
o
mesmo
espaço
gerado.
Aplicações
comuns
incluem
decomposição
QR,
transformações
de
rotação,
processamento
de
sinais
e
métodos
de
least
squares.
geral,
conjuntos
ortonormais
simplificam
cálculos,
reduzem
matrizes
a
formas
simples
e
ajudam
na
interpretação
geométrica
de
vetores.