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gemmulação

Gemmulação é uma forma de reprodução assexuada observada em algumas esponjas, sobretudo nas esponjas de água doce. O processo ocorre pela formação de gemmulas, estruturas resistentes formadas para sobreviver a condições ambientais adversas. As gemmulas são agregados de células chamadas arqueócitos, envoltos por uma capa protetora composta de espículas e, por vezes, de camadas de substâncias mucosas ou gelatinosas. Internamente, as gemmulas podem permanecer dormentes por longos períodos até que as condições voltem a ser favoráveis.

A formação das gemmulas ocorre dentro do mesoílio da esponja, geralmente sob estresse ambiental como variações

Ecologicamente, a gemmulação confere às esponjas de água doce uma estratégia de sobrevivência e colonização em

extremas
de
temperatura,
secas
prolongadas,
turbidez
elevada
ou
disponibilidade
de
nutrientes.
Quando
as
condições
melhoram,
as
arqueócitos
deixam
a
gemmula,
migrando
para
formar
um
novo
organismo
esponja
a
partir
das
células
diferenciadas
que
se
reorganizam.
Esse
mecanismo
também
facilita
a
dispersão,
pois
as
gemmulas
podem
permanecer
enterradas
no
sedimento
até
encontrar
um
local
adequado
para
recomeçar
o
crescimento.
habitats
instáveis.
Em
termos
taxonômicos,
esse
modo
de
reprodução
é
característico
de
várias
espécies
de
esponjas
de
água
doce
e
não
está
amplamente
presente
em
esponjas
marinhas,
que
dependem
de
outros
métodos
de
reprodução
asexual.
A
gemmulação,
portanto,
representa
uma
adaptação
evolutiva
para
resistência
a
condições
ambientais
adversas
e
para
a
recuperação
rápida
da
população.