curativos

Curativos são dispositivos utilizados para proteger feridas, controlar o exsudato e manter condições adequadas à cicatrização. Eles ajudam a evitar contaminação, reduzem o trauma na pele ao redor da lesão e criam um ambiente que favorece o processo reparador. Os curativos variam em composição, função e nível de absorção, conforme o tipo de ferida.

Existem diferentes categorias de curativos, incluindo modelos simples, como gaze, compressas e fitas, e curativos especiais com propriedades terapêuticas. Curativos absorventes (gaze com camada absorvente, tampões) absorvem o excesso de fluido. Curativos de hidrogel mantêm umidade suave para feridas secas. Curativos de hidrocolóide e de alginato formam gel com o exsudato, protegendo a ferida. Espumas e filmes transparentes oferecem proteção mecânica e barreira de proteção, com variáveis níveis de permeabilidade. Curativos antimicrobianos, como prata, são usados em feridas com infecção ou alto risco.

Indicações comuns incluem feridas cirúrgicas, traumas com sangramento leve, queimaduras superficiais, úlceras por pressão e feridas crônicas. A escolha depende do estágio da cicatrização, do volume de exsudato, da pele ao redor e da presença de infecção. A aplicação deve seguir técnica asséptica, com limpeza da ferida e fixação adequada do curativo para evitar deslocamento.

Trocas de curativos devem seguir orientação profissional. Feridas secas ou com baixo exsudato costumam exigir trocas a cada 24–48 horas; feridas com muito exsudato podem necessitar mudanças diárias. Antes de aplicar, lave as mãos, avalie a ferida, retire cuidadosamente o curativo antigo, limpe com solução salina se recomendado e aplique o novo curativo sem tocar a superfície da ferida.

Curativos devem ser escolhidos por profissionais de saúde, levando em conta alergias a materiais, condições clínicas e contexto do paciente. Em caso de sinais de infecção (aumento de dor, rubor, calor, odor, febre), procure avaliação médica.