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compatibilismo

Compatibilismo é a posição na filosofia da ação que sustenta que a liberdade pode coexistir com o determinismo. Em termos gerais, afirma que a liberdade não depende da possibilidade de agir de outra forma no passado ou no futuro, mas de agir de acordo com as próprias desejos, motivos e raciocínios, sem coerção externa indevida. Assim, a responsabilidade moral pode existir mesmo se as ações estiverem causalmente determinadas.

Os compatibilistas costumam definir liberdade como capacidade de agir conforme a vontade interna, sem impedimentos coercitivos

Ao longo da história, várias aproximações foram defendidas, desde David Hume, que associava liberdade à conformidade

Críticas comuns acusam o compatibilismo de redefinir liberdade de forma que dilua o desafio do determinismo

ou
constrangimentos
que
transformem
a
escolha
em
algo
imposto
por
fatores
externos.
A
ideia-chave
é
distinguir
liberdade
de
indeterminação
absoluta:
não
é
necessário
que
a
pessoa
pudesse
ter
agido
de
modo
diferente
para
ser
livre;
o
crucial
é
que
as
suas
ações
sejam
espontâneas
em
relação
aos
seus
motivos
e
estejam
sob
controle
racional.
da
ação
com
o
seu
próprio
trato
volitivo,
até
pensadores
contemporâneos
como
Daniel
Dennett
e
Harry
Frankfurt.
Frankfurt,
em
especial,
argumentou
que
a
responsabilidade
pode
depender
de
desejos
de
nível
superior
(segundo
desejos)
e
do
controle
que
a
pessoa
exerce
sobre
suas
próprias
motivações,
inclusive
em
casos
nos
quais
não
há
alternativa
real
de
escolha.
Dennett
enfatiza
que
a
competência
cognitiva,
a
deliberação
racional
e
a
previsibilidade
do
comportamento
são
aspectos
relevantes
da
liberdade.
à
responsabilidade;
outros
defendem
que
ainda
falta
explicar
adequadamente
a
origem
e
a
força
das
nossas
escolhas.
O
debate
permanece
central
para
concepções
morais
e
jurídicas
de
responsabilidade.