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colonialidade

Colonialidade é um conceito fundamental nos estudos decoloniais que descreve a persistência de estruturas de poder, saber e hierarquias herdadas do colonialismo, que continuam a moldar sociedades contemporâneas, mesmo após a independência formal. O termo foi formulado por Aníbal Quijano na década de 1990, especialmente através da ideia de colonialidade do poder, e ampliado por pesquisadores como Walter Mignolo. Segundo essa perspectiva, a modernidade ocidental não eliminou o domínio colonial, mas o radicalizou em uma lógica de organização social.

A colonialidade envolve diferentes dimensões interligadas. A colonialidade do poder refere-se a uma hierarquia racial, étnica

A relação entre colonialidade e modernidade é de coimplicação: a modernidade produz ciência, Estado e economia,

Entre críticas, alguns apontam que a moldura pode amplificar generalizações sobre culturas ou povos, gerando debate

e
social
que
estrutura
cidadania,
trabalho,
leis
e
violência,
apresentando
o
passado
colonial
como
fundamento
do
presente.
A
colonialidade
do
saber
aponta
para
a
privilegia
de
epistemologias
ocidentais
e
a
marginalização
de
saberes
locais,
indígenas
e
afrodescendentes.
A
colonialidade
do
ser
aborda
como
as
categorias
de
humanidade
e
subjetividade
são
racializadas,
moldando
identidades
e
formas
de
representação.
ao
mesmo
tempo
em
que
a
colonialidade
impõe
uma
organização
do
mundo
baseada
em
hierarquias
de
poder.
O
conceito
tem
sido
aplicado
em
áreas
como
educação,
direito,
urbanismo,
migração
e
políticas
públicas,
servindo
para
analisar
desigualdades
estruturais
e
práticas
de
exclusão.
com
outras
linhas
de
pensamento,
como
o
pós-colonialismo.
Ainda
assim,
a
colonialidade
continua
a
influenciar
leitura
de
história,
política
e
conhecimento
em
diversas
regiões
do
mundo.