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agonistas

Um agonista é uma substância que se liga a um receptor celular e o ativa, gerando uma resposta biológica. Pode ser endógeno — como neurotransmissores e hormônios — ou exógeno — como fármacos. O agonista difere do antagonista, que se liga ao receptor mas não o ativa (ou o bloqueia), e do agonista inverso, que diminui a atividade basal do receptor.

Classificação: agonistas totais (ou completos) produzem a resposta máxima possível quando o receptor está saturado; agonistas

Mecanismo: ao ligar-se ao receptor, o agonista induz mudanças conformacionais que iniciam vias de sinalização intracelular,

Curvas de dose-resposta descrevem a relação entre dose, afinidade e alcance da resposta (EC50, Emax) e são

parciais
geram
uma
resposta
submáxima,
mesmo
em
concentrações
elevadas.
Existem
ainda
moduladores
alostéricos
que
afetam
a
atividade
do
receptor
ao
se
ligar
a
um
sítio
diferente
do
sítio
de
ligação
primário;
entre
eles,
os
agonistas
alostéricos
positivos
aumentam
a
atividade.
Afinidade
descreve
a
força
de
ligação,
enquanto
eficácia
descreve
a
capacidade
de
produzir
resposta.
Potência
refere-se
à
dose
necessária
para
obter
determinada
resposta,
enquanto
eficácia
é
a
quantidade
de
resposta
alcançada.
como
vias
dependentes
de
proteínas
G,
alterações
de
segundos
mensageiros,
ou
ativação
de
vias
de
transcrição.
Receptores
incluem
GPCRs,
canais
iônicos,
receptores
de
tirosina
quinase
e
receptores
nucleares.
Exemplos
clínicos:
morfina
e
outros
opioides
agem
sobre
receptores
μ
para
analgesia;
salbutamol
é
um
agonista
β2
usado
no
tratamento
de
asma;
dobutamina
atua
no
β1
para
suporte
da
função
cardíaca.
úteis
na
avaliação
de
potência
e
eficácia
de
um
agonista.