Galvanoplástica

Galvanoplástica é o conjunto de procedimentos que utilizam a eletrólise para depositar uma camada metálica sobre uma superfície condutora, formando assim um revestimento metálico. O objeto a recobrir funciona como cátodo, enquanto o ânodo de metal correspondente se dissolve na solução eletrolítica para manter a concentração de íons. A deposição ocorre com corrente elétrica sob condições controladas de temperatura, pH e aditivos, que influenciam espessura, brilho, aderência e porosidade. O substrato pode ser metal já condutor ou um material previamente recoberto com uma camada condutora.

Metais comuns usados na galvanoplástica incluem cobre, níquel, prata, ouro, crom, zinco e seus ligas. As soluções eletrolíticas contêm íons do metal desejado e podem exigir aditivos que ajustem características como acabamento, dureza e distribuição de deposição. O processo pode ser usado para revestimento decorativo, proteção contra corrosão, melhoria de resistência ao desgaste, além de aplicações em componentes elétricos, eletrônicos, joalheria e arte.

A galvanoplástica permite depósitos com espessura controlada e boa cobertura de geometrias complexas, incluindo superfícies internas. Contudo, requer equipamentos adequados, controle rigoroso de parâmetros e o manejo de químicos presentes nas soluções, que podem ser tóxicos ou corrosivos. Defeitos como porosidade, incrustações ou descamamento podem ocorrer se a limpeza e a preparação das peças não forem adequadas.

História e contexto: desenvolvida no século XIX como extensão da galvanoplastia, a galvanoplástica tornou-se um método central na metalurgia de superfície, favorecendo reproduções fiéis, acabamentos diferenciados e a fabricação de componentes com propriedades específicas.