Enchimentos

Enchimentos dentários são restaurações utilizadas para devolver a forma, a função e a estética de dentes que sofreram dano devido a cárie, fratura ou desgaste. Podem ser classificados como diretos, aplicados diretamente sobre o dente na consulta, e indiretos, confeccionados em laboratório a partir de impressões e fixados posteriormente.

Materiais comuns incluem resina composta (ou composite), amálgama, ionômero de vidro, cerâmica e ouro. A resina composta é estética, próxima da cor natural do dente, e indicada para restaurações visíveis; a amálgama é bastante durável e econômica, mas menos utilizada em dentes anteriores por razões estéticas; o ionômero de vidro libera flúor e é usado em áreas de menor estresse; cerâmicas e ouro oferecem durabilidade elevada e boa estética (ouro é muito durável, cerâmica oferece boa estética. Indicações variam conforme tamanho da perda, localização e exigência estética.

No procedimento direto, o dentista remove a parte danificada, prepara o dente, aplica o material em camadas, endurece com luz de fotopolimerização, modela e dá acabamento. Nos enchimentos indiretos, são tomados moldes; a restauração é confeccionada em laboratório e cimentada ao dente com cimento dental. Em alguns casos, especialmente com restaurações grandes, pode ser necessário remover menos estrutura dental e, às vezes, cobrir a cúspide ou toda a coroa com uma restauração final.

Cuidados incluem boa higiene bucal, evitar mastigar objetos duros logo após o procedimento, e visitas periódicas para avaliação. A durabilidade varia: resinas compostas geralmente duram cerca de 5 a 7 anos, amálgama pode durar 10 a 15 anos, e cerâmicas ou ouro frequentemente excedem 10 anos com bom cuidado. Complicações potenciais incluem sensibilidade temporária, infiltração marginal, desgaste ou fratura, que podem exigir substituição ou retratamento.