retratamento

Retratamento é o ato de tratar novamente um paciente com uma intervenção terapêutica previamente empregada, geralmente após recaída, progressão da doença ou intolerância aos tratamentos anteriores. O termo é amplamente utilizado na medicina e pode abranger diferentes áreas, adaptando-se ao contexto clínico específico. Em oncologia, por exemplo, retratamento pode envolver a reintrodução de quimioterapia, terapias-alvo ou imunoterapia em pacientes que apresentaram resposta anterior, desde que o tempo desde a resposta seja compatível com benefício potencial, que haja sensibilidade residual da doença e que a toxicidade prévia seja aceitável. Em doenças infecciosas, o retratamento pode implicar a reiniciação de regimes antimicrobianos após falha terapêutica ou reinfecção, com ajustes de duração, composição do regime ou de estratégias complementares, conforme diretrizes locais. Em outras áreas, como saúde mental ou dermatologia, o retratamento pode envolver a retomada de uma classe terapêutica ou a alteração de dose e regime, conforme histórico clínico.

O processo clínico de retratamento normalmente envolve avaliação cuidadosa do histórico terapêutico, exames atualizados para reestabelecer o estado da doença, avaliação da função geral do paciente e adesão a diretrizes baseadas em evidência. A decisão de retratar depende de múltiplos fatores, incluindo eficácia prévia, toxicidade cumulativa, comorbidades, preferências do paciente e disponibilidade de opções terapêuticas. O retratamento pode oferecer benefício significativo em alguns cenários, mas também acarreta riscos de toxicidade adicional e limitações da resposta. Diretrizes clínicas e ensaios continuam a refinar as estratégias de retratamento para equilibrar eficácia, segurança e qualidade de vida.