reparatórias

Reparatórias são avaliações aplicadas, principalmente no ensino básico e médio no Brasil, para permitir que estudantes que não atingiram o desempenho mínimo em uma disciplina possam recuperá-lo. Também chamadas de provas reparatórias, de recuperação ou reposição de prova, elas visam suprir lacunas de aprendizado identificadas ao longo do período letivo. Em contextos universitários, procedimentos similares podem ocorrer sob o rótulo de provas de recuperação.

Como funcionam: são agendadas após as avaliações regulares, costumam abranger conteúdo correspondente ao bimestre, semestre ou disciplina. Podem assumir formatos diversos: prova escrita, trabalho, apresentação oral ou avaliação prática. As regras variam entre escolas e redes: número de tentativas, critérios de elegibilidade (frequência mínima, por exemplo), peso da reparatória na nota final e a condição de aprovação (por exemplo, alcançar uma nota mínima para passar). Em alguns casos, a nota da reparatória substitui a nota anterior ou é combinada com ela para compor a nota final.

Impacto na progressão: o objetivo é permitir que o aluno alcance a nota necessária para aprovação sem repetir de ano, desde que cumpra as exigências. Se, mesmo após a reparatória, a nota final permanecer abaixo do mínimo, o aluno pode ficar reprovado naquela disciplina, com consequências como repetição de ano ou rematrícula para a disciplina em outra oportunidade, conforme a política da instituição.

Críticas e variações: a prática pode depender de recursos e políticas locais; críticas incluem o risco de desigualdade de oportunidades de recuperação, pressão adicional sobre estudantes e debates sobre a eficácia na aprendizagem. Em muitos sistemas, reparatórias são apenas uma parte de um plano maior de recuperação, que também pode incluir reforço, monitorias e apoio pedagógico.