prépagos

Pré-pagos descreve instrumentos ou serviços que funcionam com saldo carregado antecipadamente. O usuário paga antes e utiliza os recursos conforme o saldo disponível, sem acesso a crédito adicional do emissor. Esse modelo é comum em cartões de pagamento, serviços de telecomunicações pré-pagos, vales-presente e carteiras digitais com saldo armazenado.

Para usar, o consumidor adquire o produto ou recarrega o saldo, que fica disponível para pagamentos ou compras. Cada transação reduz o saldo. Não há crédito ou linha de financiamento; pode haver tarifas de recarga, manutenção ou inatividade. Em alguns casos, o saldo vence após um período ou pode expirar.

Entre as vantagens estão o controle de gastos, ausência de verificação de crédito, maior aceitação em redes de pagamento que aceitam cartões pré-pagos, e a segurança de não exigir conta bancária. Vales-presente costumam ser usados como presentes, enquanto cartões pré-pagos para telecom e para compras online ajudam na gestão de gastos.

Desvantagens incluem tarifas de recarga, limites de uso, restrições para transações recorrentes ou online, e a possibilidade de perda de saldo no caso de extravio de cartão sem recuperação rápida. A proteção ao consumidor e as regras de reembolso variam conforme a jurisdição e o tipo de produto.

A regulação de pré-pagos varia por país. Em muitos lugares, cartões pré-pagos e carteiras digitais são tratados como instrumentos de pagamento, com requisitos de conhecimento do cliente (KYC), prevenção à lavagem de dinheiro (AML) e regras de transparência sobre tarifas. Em geral, o emissor é responsável pela gestão dos fundos e pela devolução de saldos remanescentes se aplicável.