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lignívoras

Lignívoras são organismos que se alimentam de lignina e de madeira, materiais lignocelulósicos, contribuindo para a decomposição de estruturas vegetais e para a ciclagem de carbono nos ecossistemas. Embora o termo possa abranger diferentes grupos, as lignívoras mais estudadas são fungos lignívoros e insetos xilófagos, que atuam na degradação de madeira morta ou em estruturas.

Os fungos lignívoros incluem espécies que realizam podridão branca, capazes de oxidar a lignina com enzimas

Mecanismos de degradação variam entre grupos. Os fungos utilizam enzimas oxidativas para despolimerizar lignina e facilitar

Ecologicamente, as lignívoras aceleram a decomposição de substratos vegetais, influenciando a composição de solos e a

como
laccases
e
peroxidases,
além
de
degradação
da
celulose.
Outros
fungos
promovem
podridão
marrom,
que
degrada
principalmente
celulose
e
hemicelulose,
deixando
a
lignina
menos
afetada.
Esses
fungos
desempenham
papel
relevante
na
reciclagem
de
madeira
natural
e
de
resíduos
lignocelulósicos.
Insetos
xilófagos,
como
cupins
e
certos
coleópteros,
também
consomem
madeira;
muitos
dependem
de
microrganismos
simbióticos
em
seus
trato
digestivo
para
quebrar
celulose
e,
em
menor
medida,
lignina.
o
acesso
a
outros
componentes
da
madeira.
Já
os
insetos
muitas
vezes
realizam
a
digestão
com
ajuda
de
microrganismos
microbianos
que
produzem
enzimas
celulolíticas
e,
ocasionalmente,
ligninolíticas.
liberação
de
nutrientes.
Economicamente,
são
relevantes
na
indústria
de
madeira
e
na
biotecnologia,
onde
enzimas
ligninolíticas
são
estudadas
para
bioprocessos,
produção
de
biocombustíveis
e
tratamento
de
resíduos,
bem
como
para
conservação
de
estruturas
de
madeira
mediante
controle
biológico
de
degradação.
Exemplos
notáveis
incluem
fungos
como
Phanerochaete
chrysosporium
e
Trametes
versicolor,
além
de
cupins
xilófagos.