duráveis

Duráveis, em economia, referem-se aos bens duráveis ou bens de consumo duráveis, itens que fornecem utilidade ao longo de vários anos e não se agotam rapidamente. Em oposição aos bens não duráveis, ou nonduráveis, que são consumidos rapidamente, os duráveis costumam ter vida útil prolongada, com frequência superior a três anos, conforme convenções de classificação.

Os duráveis dividem-se principalmente em duráveis de consumo e bens de capital. Bens de consumo duráveis incluem automóveis, eletrodomésticos, móveis e eletrônicos de longo uso. Bens de capital são equipamentos, máquinas e infraestrutura utilizados na produção de bens e serviços, cuja aquisição visa aumentar a capacidade produtiva de uma empresa ou economia.

Na prática econômica, a demanda por duráveis é sensível ao ciclo econômico, às taxas de juros e à disponibilidade de crédito. O gasto em duráveis costuma oscilar mais do que o consumo de bens não duráveis e pode atuar como um indicador antecipado da atividade econômica. No cálculo do produto interno bruto, os investimentos em bens de capital, bem como o consumo de duráveis de consumo, entram em componentes relevantes para medir a atividade econômica.

A gestão de duráveis envolve depreciação, substituição e, por vezes, obsolescência tecnológica. A vida útil de um bem pode ser estendida por manutenção adequada, reparos e garantia, ou reduzida pela falha ou mudança de tecnologia.

Tendências atuais incluem maior ênfase na reparabilidade, na durabilidade e na reciclagem, bem como o crescimento de mercados de bens usados e de serviços de reparo. O termo é amplamente utilizado em estatísticas, planejamento empresarial e políticas públicas que analisam investimento e consumo de bens duráveis.