Desidratação

Desidratação é a condição causada pela perda de água corporal, com ou sem a perda de sais. Pode ocorrer por ingestão insuficiente de líquidos, suor excessivo, vômitos, diarreia, febre, diurese aumentada, diabetes descompensado ou uso de diuréticos. Exposição a calor extremo e atividade física intensa também aumentam o risco. Existem diferentes padrões de desidratação: isotônica (perda de água e sais em proporções similares), hipertônica (perda maior de água que de sais, levando a hipernatremia) e hipotônica (perda maior de sais que de água, levando a hiponatremia).

Sinais e sintomas variam conforme a gravidade e incluem sede, boca seca, diminuição da produção de urina, urina de cor escura, pele seca, tontura ao ficar em pé, batimento cardíaco acelerado e hipotensão. Em crianças, pode haver choro sem lágrimas, fontanela afundada e pouca ou nenhuma diurese. Em casos graves, pode ocorrer confusão, letargia e sinais de choque.

Diagnóstico e gravidade são avaliados principalmente clinicamente pela observação de sinais de desidratação e de choque. Exames laboratoriais podem apoiar o manejo, especialmente para avaliar eletrólitos, função renal e estado metabólico.

Tratamento envolve reposição de fluidos. Para desidratação leve a moderada sem vômitos persistentes, a reposição com solução de reidratação oral é adequada. Desidratação grave ou incapacidade de beber deve ser tratada com infusão intravenosa de solução salina 0,9% ou Ringer lactato, com correção de eletrólitos. Em crianças com diarreia, a suplementação de zinco é recomendada. Evite bebidas açucaradas, cafeína ou álcool.

Prevenção inclui ingestão adequada de água, especialmente em calor ou durante atividades físicas, e uso de soluções de reposição de eletrólitos em episódios de diarreia ou vômito. Procure atendimento médico em sinais de desidratação grave.