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sclerotização

Sclerotização é o conjunto de processos bioquímicos que conferem dureza e rigidez ao exoesqueleto dos artrópodes, especialmente insetos, crustáceos e aracnídeos, durante e após a ecdise. A ação coordenada de enzimas, moléculas de ligação e pigmentos transforma a cutícula recém-formada em uma estructura resistente, menos permeável e mais estável mecanicamente.

O mecanismo envolve uma cascata enzimática que ativa a prophenoloxidase, gerando a fenoloxidase. Substratos como tirosina

A sclerotização ocorre principalmente após a ecdise, durante a deposição e endurecimento do procutículo, levando à

são
oxidados
para
quinonas,
que
promovem
ligações
covalentes
entre
proteínas
cuticulares
e
a
quitina.
Compostos
de
catecolamina,
como
N-acetil-dopamina
(NADA)
e
N-beta-alanil-dopamina
(NBAD),
atuam
como
agentes
de
reticulação,
fortalecendo
as
ligações
entre
proteínas
e
outros
componentes
da
cutícula.
Além
de
facilitar
a
rigidez,
esses
intermediários
também
participam
da
pigmentação,
contribuindo
para
tons
que
variam
conforme
o
grau
de
sclerotização.
formação
do
exocutículo
e
endocutículo
mais
duros.
O
resultado
é
uma
cutícula
menos
permeável
à
água,
com
maior
resistência
ao
desgaste
e
maior
rigidez,
adaptada
às
exigências
de
proteção
corporal
e
de
locomoção.
A
intensidade
da
sclerotização
varia
com
o
estágio
de
desenvolvimento,
o
tipo
de
organismo
e
as
condições
ambientais,
influenciando
características
como
forma,
cor
e
durabilidade
da
envoltória
externa.