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posicionalidade

Posicionalidade é um conceito utilizado em ciências sociais e humanas para indicar a posição social do pesquisador e como ela influencia a produção de conhecimento. O termo enfatiza que a visão e as interpretações não são neutras, mas são moldadas por fatores como classe, raça, gênero, etnia, orientação sexual, nacionalidade e vínculos institucionais.

Originada entre feminismo, antropologia e estudos pós-coloniais, a ideia se desenvolveu a partir de noções de

Elementos-chave incluem identidade (raça, gênero, classe, etnia, orientação sexual), localização temporal e geográfica, vínculos institucionais e

Implicações metodológicas envolvem a prática da reflexividade, o registro explícito do posicionamento do pesquisador e a

Críticas e limitações apontam para o risco de relativismo extremo se mal aplicado, bem como a possibilidade

Impacto e usos comuns incluem a avaliação de relações de poder na pesquisa, o trabalho com populações

epistemologias
situadas
e
reflexividade.
A
posicionalidade
convida
os
pesquisadores
a
reconhecerem
a
inseparabilidade
entre
pesquisador,
objeto
de
estudo
e
contexto
social,
incluindo
as
relações
de
poder
presentes
no
campo.
relações
de
poder
entre
pesquisador
e
participantes.
Essas
dimensões
moldam
perguntas
de
pesquisa,
escolhas
metodológicas,
a
relação
com
os
participantes,
a
interpretação
de
dados
e
a
representação
dos
resultados.
divulgação
transparente
de
vieses.
Isso
pode
incluir
diários
de
campo,
auditorias,
descrições
de
amostras
e
o
uso
de
abordagens
participativas
ou
colaborativas
para
reconhecer
vozes
diversas
e
ampliar
a
validade
interpretativa.
de
essentializar
comunidades
ou
atribuir
toda
a
ação
a
identidade.
Por
isso,
a
posicionalidade
requer
cuidado
ético
na
divulgação
de
informações
sensíveis
e
uma
análise
que
busque
equilíbrio
entre
reconhecimento
de
contextos
e
rigor
analítico.
marginalizadas
e
o
enriquecimento
da
interpretação
de
dados
por
meio
de
múltiplas
perspectivas.