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desinência

Desinência é o morfema final de uma palavra que exprime informações gramaticais sem alterar seu campo lexical. Em morfologia, as desinências são elementos flexionais que se prendem ao radical ou tema para indicar categorias como tempo, modo, pessoa, número, gênero ou caso. Diferem de afixos derivacionais, que mudam o sentido lexical ou a classe gramatical; as desinências apenas ajustam a forma para a concordância e a construção da frase.

Existem desinências nominais e desinências verbais. Desinências nominais indicam gênero e número em substantivos, adjetivos e

A desinência pode ocorrer como zero quando não há marcação visível nessa categoria; por exemplo, em alguns

Estrutura: a palavra é formada pelo radical (ou base) seguido da desinência. Ex.: cantar -> cant- + -o

Irregularidades também existem: nem todas as desinências são regulares; verbos como ser, ir, ter apresentam formas

determinantes;
por
exemplo,
casa
(singular)
versus
casas
(plural).
Desinências
verbais
marcam
tempo,
modo,
aspecto,
pessoa,
número
e
voz;
por
exemplo,
falo,
falas,
fala,
falamos,
falam
(presentes
do
indicativo
do
verbo
falar).
verbos,
a
pessoa
do
singular
pode
não
apresentar
uma
terminação
distinta,
dependendo
do
tempo
e
do
modo,
exigindo
apenas
alterações
no
radical
ou
na
entonação
para
indicar
a
forma
gramatical.
(eu
canto),
-as
(tu
cantas),
-a
(ele
canta),
-amos
(nós
cantamos),
-am
(eles
cantam).
irregulares,
e
há
variações
entre
dialetos.
Em
resumo,
a
desinência
é
essencial
para
a
concordância
gramatical
e
para
expressar
relações
gramaticais
sem
alterar
o
núcleo
lexical
da
palavra.