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derivacionais

Derivacionais, no campo da morfologia linguística, referem-se aos processos e aos morfemas que formam palavras novas a partir de uma base lexical, principalmente por meio de afixos derivacionais, como prefixos e sufixos. Diferem dos afixos flexionais, que apenas indicam variações gramaticais (como tempo, número ou gênero) sem criar palavras novas nem alterar significativamente a categoria gramatical da base. Os derivacionais tendem a criar palavras com novos significados e, frequentemente, com mudanças de classe gramatical.

Os derivacionais atuam principalmente por meio de prefixação e sufixação, e, em menor escala, por infixação.

A derivação também pode modificar a valência semântico-gramatical da base, expandindo o vocabulário de uma língua

Exemplos
comuns
em
português
incluem
prefixos
como
des-
(“desconhecido”),
re-
(“refazer”)
e
in-
(“inativo”),
que
adicionam
sentido
oposto,
repetição
ou
negação.
Sufixos
derivacionais
como
-ção,
-ção,
-dade,
-ante,
-eiro,
-ista
e
-ível
formam
palavras
de
diferentes
classes:
criar
->
criação
(ação,
substantivo),
criar
->
criador
(agente,
substantivo),
feliz
->
felicidade
(estado
ou
qualidade,
substantivo),
amar
->
amável
(qualidade,
adjetivo).
e
permitindo
a
expressão
de
nuances
semânticas.
A
produtividade
de
afixos
derivacionais
varia
conforme
a
língua
e
o
período
histórico;
algumas
formações
tornam-se
entrantes
ou
obsoletas
ao
longo
do
tempo.
Em
muitas
línguas,
incluindo
o
português,
a
derivação
é
um
mecanismo
central
para
a
formação
de
neologismos
e
para
a
moldagem
de
léxico,
contribuindo
para
a
riqueza
e
a
flexibilidade
do
vocabulário.