erraba

Erraba, conhecida também como beterraba, é a raiz comestível da Beta vulgaris, uma espécie da família Amaranthaceae. Além da raiz, as folhas jovens também são consumidas; o conjunto é amplamente utilizado na culinária.

As raízes variam em formato e cor, podendo ser redondas ou alongadas, com pele e polpa que vão do vermelho ao roxo, amarelo ou laranja, conforme a variedade. As folhas são verde-escuras e, em muitas cultivares, apresentam nervuras roxas.

Origem e história: a erraba é nativa do Mediterrâneo e do Oriente Próximo, onde foi domesticada há milhares de anos. Na Europa, passou a ser cultivada como hortaliça a partir do Renascimento; no século XVIII e XIX, variedades de beterraba para produção de açúcar foram desenvolvidas, tornando-a uma cultura econômica significativa em várias regiões.

Cultivo: prefere climas temperados e estações frias; é semeada em solo fértil, bem drenado e com rega constante. O período de maturação varia entre 60 e 100 dias, dependendo da variedade. Pode ser cultivada como alimento de outono e primavera e tolera bem o frio, mas não se desenvolve bem em calor excessivo.

Uso culinário e nutrição: a raiz é cozida, assada, em conserva ou ralada em saladas; as folhas também são consumidas cozidas ou cruas. A erraba é rica em fibras, folato, potássio, manganês e vitamina C; contém betalainas, pigmentos antioxidantes, e nitratos dietéticos que podem favorecer a saúde cardiovascular.

Notas: a ingestão pode provocar coloração vermelha da urina em algumas pessoas (beeturia), um efeito inofensivo. As folhas contêm oxalatos, o que pode exigir moderação para pessoas com pedras nos rins. Armazena-se na geladeira e consome-se dentro de alguns dias para melhor qualidade e nutrientes.