Receptividade

Receptividade é a disposição para receber estímulos, ideias, influências ou mudanças, em nível individual, relacional ou organizacional. Deriva do latim receptivus, de recipere. Em uso comum, refere-se à atitude de ouvir, considerar e responder de forma aberta a novas informações ou experiências, sem rejeitar de antemão.

Na psicologia, a receptividade envolve dimensões cognitivas (curiosidade, interesse), afetivas (abertura emocional, empatia) e comportamentais (flexibilidade, disposição para experimentar). O conceito também se aplica à capacidade de um interlocutor absorver mensagens, adaptar-se a contextos novos e acolher perspectivas divergentes.

Na educação e na gestão da mudança, a receptividade facilita a aprendizagem, a inovação pedagógica e a implementação de novas práticas. Na comunicação, aumenta a eficácia das mensagens ao reduzir resistência e promover participação. Na biologia e medicina, o termo pode descrever a capacidade de células, tecidos ou organismos de responder a sinais, substâncias ou terapias, influenciando, por exemplo, a eficácia de tratamentos.

Fatores que influenciam a receptividade incluem clima de confiança e respeito, contexto, experiência prévia e traços individuais, como abertura à experiência. A avaliação é geralmente realizada por meio de questionários de autorrelato, observação de comportamentos receptivos ou indicadores de engajamento.

Limitações existem: a receptividade é sensível a vieses de resposta, pode variar culturalmente e depender do contexto; não implica concordância automática com todas as mudanças, apenas disposição para avaliá-las.