microscópio

O microscópio é um instrumento capaz de ampliar objetos muito pequenos, invisíveis a olho nu. Em geral, utiliza sistemas de lentes ou feixes de elétrons para formar uma imagem ampliada que pode ser observada pelo observador ou registrada. O desempenho depende da magnificação e da resolução, que se refere à capacidade de distinguir detalhes próximos.

Nos microscópios ópticos, a resolução é limitada pela difração da luz e pelo comprimento de onda. A magnificação resulta da combinação de lentes objetiva e ocular, enquanto a iluminação, o tipo de lente e o índice de refração dos meios afetam a nitidez da imagem. Conceitos como campo de visão e profundidade de foco são relevantes para a observação.

Existem vários tipos. Microscópio óptico de bancada com iluminação transmitida ou incidentes; modalidades incluem campo claro, contraste de fases, interferência e fluorescência. Microscópios eletrônicos utilizam feixes de elétrons (TEM e SEM) para alcançar resoluções muito superiores. Técnicas especiais incluem microscopia confocal, de fluorescência e polarização.

A história do microscópio remonta ao final do século XVI, com modelos compostos desenvolvidos por Zacharias Janssen e seu pai. No século XVII, Galileo, Hooke e Leeuwenhoek contribuíram para a melhoria dos instrumentos e para a observação de microrganismos, abrindo caminho para a biologia e a medicina.

Aplicações vão desde pesquisa científica, diagnóstico médico e ensino até controle de qualidade em indústria. O microscópio óptico é o mais utilizado em laboratórios, enquanto microscópios eletrônicos são usados para observar estruturas ultrafinas. Limitações incluem campo de visão e preparação de amostras; a difração da luz é superada pela técnica eletrônica, mas exige equipamento especializado.