institucionalismo

O institucionalismo é uma abordagem teórica utilizada principalmente nas ciências sociais que enfatiza o papel das instituições no comportamento individual e nas dinâmicas coletivas. Instituições são entendidas como estruturas de regras formais e informais, normas, rotinas e arranjos organizacionais que moldam decisões, incentivos e resultados, ao mesmo tempo em que limitam ou canalizam possibilidades de ação.

Entre as correntes principais, o institucionalismo histórico concentra-se na importância das trajetórias institucionais e das mudanças graduais. Para esse approach, decisões passadas e estruturas herdadas criam caminhos que dificultam reformas rápidas, dando lugar a mudanças abruptas apenas em momentos de rupturas, como crises ou choques institucionais. A comparação entre países ou períodos busca entender como legados institucionais moldam políticas públicas e instituições políticas.

O institucionalismo sociológico enfatiza a influência das culturas institucionais, das identidades organizacionais e do respeito a normas que produzem isomorfismo e legitimidade entre atores e campos organizacionais. Nesse campo, as práticas tendem a se tornar padrão e as organizações adotam estruturas e rotinas que são vistas como legítimas dentro de um dado campo.

O que também se registra como novo institucionalismo abrange abordagens rational choice e econômica, que analisam instituições como mecanismos de constrição de escolhas racionais. Esse trecho foca em regras formais, custos de transação, incentivos, contratos e propriedades, explorando como instituições aumentam a previsibilidade e a cooperação em ambientes políticos e econômicos.

Aplicações comuns incluem estudos de constituições, governança pública, políticas públicas, burocracia e reformas institucionais. Críticas apontam para a ampla variação conceitual, dificuldade de mensuração e risco de subestimar a agência dos atores.