ambiguidade

Ambiguidade, em linguística e comunicação, é a qualidade de um enunciado admitir mais de uma interpretação. Deriva do latim ambiguitās. Pode ocorrer por meio de palavras com múltiplos sentidos, por estruturas frasais que permitem leituras distintas, ou pela dependência de contexto. Em muitos casos, a ambiguidade é intencional ou resulta de limitações do código linguístico.

Tipos comuns incluem: ambiguidade lexical (palavras com sentidos diferentes, como banco, que pode significar instituição financeira ou assento); ambiguidade sintática (a leitura depende da estrutura, por exemplo, “Vi o homem com o telescópio”); ambiguidade referencial (não fica claro a que se refere um termo); e ambiguidade pragmática (interpretação depende do contexto).

Contextos: na literatura, a ambiguidade pode enriquecer o sentido; na comunicação cotidiana, pode gerar mal-entendidos; em direito e instruções técnicas, é geralmente indesejável e requer clareza; na ciência da computação, desambiguar envolve métodos baseados em contexto, estatística e modelagem semântica.

Práticas para reduzir ambiguidade incluem clarificar referências, reescrever enunciados, adicionar detalhes, usar pontuação adequada e recorrer à desambiguação quando necessário. Ver também: polissemia, semântica, pragmática.