Fingimento

Fingimento é o ato de fingir, ou seja, apresentar uma aparência, qualidade ou condição que não corresponde à realidade, com a intenção de enganar ou de criar uma impressão específica. O termo deriva do verbo fingir, que vem do latim fingere, significando moldar, representar ou criar algo que não é autêntico.

O fingimento abrange situações diversas, desde expressões voluntárias de emoção até a apresentação de estados ou identidades simulados. Pode ocorrer de forma cotidiana, em contextos sociais, ou ser utilizado como recurso artístico em literatura, cinema e teatro, onde personagens encenam traços ou situações que não refletem sua realidade. Em psicologia ou medicina social, é comum o uso do conceito para descrever ações de simulação de sintomas ou condições, com o objetivo de obter vantagem ou evitar responsabilidades; nesse caso, costuma-se associar a termos como “fingimento de doença” ou, em termos técnicos, malingering.

Difere de mentir em que o foco não é apenas o conteúdo verídico de uma afirmação, mas a construção de uma aparência ou papel. Também se distingue da simples simulação pela carga de intenção de enganar, o que pode caracterizar práticas antiéticas ou ilegais em alguns contextos, como fraudes ou manipulações.

Exemplos comuns incluem fingimento de doença para faltar ao trabalho, fingimento de entusiasmo para agradar alguém ou fingimento teatral que envolve a encenação de sentimentos ou identidades. O fingimento, quando utilizado de forma consciente e criativa, pode ter funções sociais e estéticas, mas também envolve questões de autenticidade e responsabilidade.