estressores

Estressores são estímulos, eventos ou situações que desencadeiam a resposta de estresse ao exigir adaptação do organismo. Funcionam como fatores ambientais que perturbam o equilíbrio e podem provocar ativação fisiológica, como a liberação de cortisol, bem como respostas psicológicas, como ansiedade ou irritação. Os estressores podem ser externos, como ruído, calor extremo, doenças, pressões no trabalho ou conflitos interpessoais, ou internos, como pensamentos negativos, preocupações persistentes ou emoções intensas que exigem regulação.

Os estressores são comumente classificados pela natureza e pela duração: físicos (dor, lesão, fadiga), psicológicos/emocionais (medo, culpa, ambiguidade), sociais (conflito, isolamento, mau relacionamento) e ambientais (poluição, sobrecarga de estímulos, desastres). Também se distinguem entre estressores agudos (de curta duração) e crônicos (persistentes por longos períodos). No âmbito ocupacional, modelos como a demanda-controle e o desequilíbrio esforço-recompensa descrevem como características do trabalho podem atuar como estressores quando exigem muito, oferecem pouca autonomia ou tornam-se desiguais em termos de recompensa.

A percepção de um estressor depende da avaliação do indivíduo — se ele o julga ameaçador, desafiador ou manejável — bem como de recursos disponíveis para lidar com ele. A resposta ao estressor varia conforme tolerância individual, apoio social, estratégias de enfrentamento e resiliência. A exposição prolongada a estressores crônicos está associada a impactos na saúde física e mental, e é comum o uso de intervenções de manejo do estresse para reduzir efeitos adversos.