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estereotaxia

Estereotaxia é um conjunto de técnicas que permitem localizar com precisão um alvo dentro do corpo, principalmente no interior do cérebro, utilizando um sistema de coordenadas tridimensionais e um referencial fixo. A imagem médica, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, é integrada ao processo para determinar a posição exata do ponto de interesse. Com esse referencial, instrumentos como agulhas, eletrodos ou cateteres podem ser posicionados com alta precisão no local pretendido.

O método envolve a fixação de um marco ou frame estereotáctico que define o sistema de referência,

Historicamente, as primeiras aplicações foram desenvolvidas no início do século XX para experimentos em animais, evoluindo

As aplicações clínicas incluem biópsias estereotáxicas, ablação de lesões cerebrais, posicionamento de eletrodos para estimulação cerebral

a
aquisição
de
imagens,
a
identificação
do
alvo
e
a
determinação
das
coordenadas.
Em
seguida,
o
planejamento
envolve
escolher
a
trajetória
de
acesso
que
minimize
danos
aos
tecidos
saudáveis.
Existem
também
abordagens
frameless,
que
utilizam
navegação
guiada
por
imagem
sem
o
frame
rígido,
utilizando
rastreamento
óptico
ou
magnético
para
orientar
os
instrumentos
com
base
em
dados
prévias.
para
uso
humano
na
metade
do
século
XX.
Um
marco
importante
foi
a
introdução
do
aparato
estereotáxico
em
humanos
na
década
de
1940,
que
permitiu
localizar
estruturas
cerebrais
específicas
e
orientar
intervenções
neurológicas
com
maior
precisão.
profunda
e
intervenções
funcionais.
Na
radioterapia,
a
estereotaxia
orienta
tratamentos
de
radiocirurgia
com
alta
precisão,
como
a
gamma
knife
ou
outras
plataformas
de
aceleração
de
faiscas.
Limitações
comuns
incluem
a
dependência
de
imagem
de
alta
qualidade,
eventual
deslocamento
de
tecidos
(brain
shift)
e
a
necessidade
de
equipamentos
e
equipes
especializados.